Galera vou começar uma mesa no cenário de Skyfall, que é bastante interessante, nele vou ser Harim um anao clerigo da sorte, me empolguei bastante com a história e queria saber o que vocês acham, a história tem alguns elementos do cenário como por exemplo as melancolias de cada raça, desculpa pelos erros de português fiz ela no bloco de notas então vai desculpando de antemão. Entao lá vai:
Harim nasceu em uma das diásporas em que sua família passava entre um local e outro, assim já nascendo na estrada sempre foi muito consciente da melancolia de seu povo e sempre posto a par disso. Em sua juventude Harim aprendeu sobre o destino de seu povo mas nunca levando tão a sério quanto os mais adultos, pensando que o único motivo que nada durava para os Anoes era porque as ações dos anoes sempre partiam desse princípio e os mesmos nunca tentavam mudar seu destino, rebelando-se contra isso, Harim começou a aprender o ofício de ferreiro e tentar ao máximo quando chegava em cidades e no começo ao tentar vender ele mesmo o que produzia, percebeu que não só os anoes tinham aquele pensamento mas todos achavam que o que ele produziu nunca duraria, apesar de mesmo os usando e até por um bom tempo, suas criações pareciam durar, e se perder como qualquer outro objeto, jamais querendo crer que fosse obra de sua melancolia, numa dessas tentativas Harim conheceu, Finlan, um pequenino viajante em uma carroça que vendia bugigangas de terras longínquas e exóticas, onde ele contava belas histórias que exaltavas grandes companheiros e os itens que ele vendia, Harim logo pensou que ele era mais um picareta vendendo sonhos para quem acreditava naquela baboseira, mas era exatamente disso que ele precisava, Então em um acordo com Finlan, eles começaram a vender os equipamentos que Harim fazia e Começaram a ter bastante lucro com a parceria, nessa época Finlan introduziu Harim em diversos jogos de sorte, e parecia, o novato, sempre ser muito bom neles. Eventualmente a parceria teve um fim, Finlan iria partir novamente e até chamou Harim para ir junto, mas era chegado o momento de seu serviço obrigatório de escavação, e ele foi designado para a divisão 14, e teve que se despedir do seu amigo, o qual ficará mais próximo até que da própria família, que com certa frieza nunca se permitiram criar laços tão fortes, o pensamento de que mais uma vez a melancolia acertava e seu amigo o deixará, passou pela cabeça de Harim mas em seu otimismo ele não se permitiu acreditar novamente na crendice de seu povo, durante seu ciclo na divisão Harim ganhou a alcunha Pé quente, Harim nunca se importou tanto com o trabalho na escavação e deixava seu trabalho basicamente ao acaso, porém o acaso, como mágica, parecia provir pra ele, e ele acabava encontrando os veios mais ricos na escavação, a sorte sempre pareceu estar ao seu lado. 10 anéis se passaram e seu serviço estava completo e Harim honrou sua tatuagem (um tetradecagono com um aspecto rochoso onde da Rocha saltava um escudo cravejado com pedras preciosas), após isso ele retornou ao que restava de sua família, e se despediu de todos. Pelos próximos anéis Harim buscou saber do paradeiro de Finlan, na esperança de reencontra-lo e reestabelecer sua parceria, e eventualmente ele soube de um boato que ele estaria em uma cidade próxima, chegando lá, Finlan realmente estava mas ele não parecia mais aquele Pequenino energético e espirituoso de antes, ele ainda vendia seus produtos, mas seu semblante era abatido e cansado, como se não dormisse a dias, o reencontro dos dois pareceu acender em Finlan uma alegria momentânea e os dois conversaram sobre o tempo passado, em um momento alguns homens chegaram e chamaram Finlan de lado o mesmo parecia muito tenso porém a conversa chegou ao fim e o mesmo voltou a se divertir, Harim achou aquilo estranho mas não quis perturbar o amigo com a intromissão. A parceria voltou à ativa e parecia estar tudo indo bem, um dia depois de uma bebedeira e noite de jogos na saída de uma taverna, Harim sentiu uma pancada na cabeça e perdeu os sentidos, quando acordou os dois estavam algemados e pendurados ao teto do que parecia ser uma masmorra abaixo da cidade. Finlan acordou após alguns momentos e começou a gritar e se desesperar, porém Harim que tentava acalma-lo perguntou o que estava acontecendo, Finlan então explicou que no tempo que estavam separados em suas viagens ele conseguiu um carregamento muito grande de itens, e conseguiu negocia-lós com algumas pessoas da cidade, ele não sabia muito bem quem eram, mas como sempre vendeu os produtos que tinha como de muito mais real do que é os negociantes acreditaram em cada palavra, eles se encontravam geralmente escondidos e Finlan era levado encapuzado ao local de negociações e foi instruído a deixar o carregamento em um certo local para coleta, tudo parecia muito secreto é estranho mas Finlan estava pensando que pelo dinheiro que receberia valeria a pena. O negócio foi feito, e Finlan saiu pra aproveitar o grande negócio que havia feito, em uma noite de bebidas e jogos Finlan conseguiu perder tudo que havia ganhado e adquirir uma dívida maior ainda. Sem ter como pagar Finlan fugiu da cidade na mesma noite, achando que talvez escaparia, algum tempo depois, ele foi abordado por um homem desconhecido, informando que ele havia enganado as pessoas erradas e que o carregamento de armas era uma porcaria e que na verdade a dívida de Finlan dos jogos também era com eles, e que ele pagaria ela ou pagaria com a vida, Finlan foi espancado aquela noite. Após esse acontecimento O pequenino sempre tinha a impressão de estar sendo vigiado, não importa onde estivesse sempre parecia ter alguém o olhando e vendo cada passo seu, até que novamente, dessa vez um outro homem, mas que estranhamente parecia ter a mesma voz do primeiro contatou ele e sem escolha Finlan deu tudo que havia lucrado não cidade, porém a dívida era interminável, e outro espancamento se deu nesse dia. Finlan já não dormia, não descansava, sua vida havia se tornado um tormento maior a cada dia, quando Finlan reencontrou Harim ele pensou que talvez agora ele tivesse chance, porém o tempo já não era o bastante. Ao terminar de contar sua história do outro lado da porta dois homens entraram conversando entre si, porém ao entrar o semblante dos dois pareceu mudar, os músculos do seus rostos se retorceram de forma estranha, e os dois falavam em uníssono com a mesma voz, informando que nenhum dos dois sairiam dali e que um inocente pagaria pelo erro do amigo. A partir daí as sessões diárias de tortura começaram, O pequenino com seu menor vigor parecia sofrer muito mais que o anao que aguentava calado enquanto os objetos de tortura os massacravam, até o momento que perdiam a consciência. Quando Harim acordou um momento sem saber ao certo quanto tempo se passará, ao olhar para o amigo não viu nada, apenas uma mão pendurada e ensangüentada em uma das algemas presas ao teto, Harim presumiu que seu amigo não havia aguentado, nesse momento, mais do que nunca a sua melancolia o possuiu e o sofrimento do seu povo pesou em seus ombros como se o mundo deixasse de se segurar e recaísse todo em seus ombros, tudo estava fadado ao fim, a perca de tudo, nada restava, casas sao construídas elas caíram, se equipamentos fossem usados estes falhariam, se um laço fosse criado de um jeito ou de outro este se destruiria tudo estava fadado ao fim. Neste momento uma voz sussurrou em seu ouvido “agora” quando Harim abriu o olho, a mão de Finlan que estava escorregando da algema caiu no chão, em cima de uma taboa mal apoiada, lançando para cima uma ponta de ferro que bateu na madeira que sustentava a algema do anao mesmo onde já havia um leve trincado na sustentação, essa pancada fez com que a madeira ruísse e Harim fosse lançado ao chão, incrédulo, o Anao agora em um surto repentino de vigor, quebrou a perna de uma cadeira próxima, pegou a mesma em sua mão e se esgueirou na porta na tentativa de fuga. Ao se localizar o Anao viu que estava em um porão puído de alguma casa que a muito tempo não era habitada, tomando cuidado para não ser ouvido ele subiu as escadas apenas para ser traído pela estrutura velha da casa, próximo à porta estava um dos homens que guardavam o local, aparentemente só, e se virará de surpresa em direção a escada para dar de encontro com o prisioneiro, Harim sem saber bem como explicar sentiu suas mãos levantarem e delas um forte brilho surgir, e projetar um raio de luz que fez seu algoz voar de encontro a parede e depois ao chão, sem pensar em seus movimentos o anao correu para cima do inimigo massacrando-o com seu porrete improvisado, em algum momento de descuido o homem sacou uma faca que acertou Harim no meio do peito porém para surpresa dele sem muito efeito, a fúria cegava o anao, e o homem em desespero suplicou, mas a voz que saia não era a voz que o torturava, até o último momento, em um último suspiro o rosto retorcido chegará ao rosto do corpo destroçado jogado ao chão e a voz que o fazia tremer surgiu apenas para ser calada com um último golpe que afundou o rosto homem deitado no chão, quando Harim tirou a mão, o rosto estava em ruínas mas era não estava mais retorcido, ele pegou a faca do morto e cortou em si mesmo sua primeira cicatriz, se levantou, e o gelo na sua espinha o fez tremer, a ferida parece ter sido finalmente notada, e o sangue já se espalhava, Harim saiu cambaleando pela porta, sem saber pra onde ir, Harim mais uma vez se entregou ao acaso e o levou até o chão, sua última lembrança eram os pés de uma mulher se aproximando dele é uma voz ruidosa que ele não conseguiu discernir o que dizia. Quando acordou Harim estava deitado sendo cuidado, e a mulher que o encontrara estava ao seu lado cuidando de seus ferimentos, ele pediu apenas que deixasse a cicatriz que havia feito em si mesmo. Leta, era o nome da cleriga, e ela explicou que Harim havia sido levado a ela e ao tempo da Deusa, e que o acaso o trouxera aqui, com o tempo em que se recuperava, Harim passou a conhecer melhor sobre o templo e o que ele ensinava, decidiu então ficar por um tempo, o peso da maldição do seu povo agora era conhecido pra ele, e ele aprendeu muito no templo, mas toda noite pensava naqueles que o torturavam e mataram seu amigo, e de certa forma mataram o próprio anao e tudo que acreditava, aquele que restava era apenas mais uma força da natureza, levada pela sorte e pela vontade de sua deusa e com um objetivo final antes do seu fim certo, destruír aqueles que levaram seu amigo. Harim assim um dia decidiu que era o momento de deixar o templo, e seguir onde a sorte o levasse, ele sabia que eventualmente ele encontraria seu objetivo, deixou sua barba enterrada em uma árvore no templo se despediu mais uma vez daqueles que conviveu, em um ciclo que sua vida o fez se acostumar e partiu, onde quer que sua aventura o levasse.
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