“E por fim todo sonho de esperança queimará… Junto de terra celeste abençoada pelo brilho das joias… Alundra encontrará seu declínio perante a sombra e fogo do portador da Máscara de Temeris…”
Nazarah, uma das mais malignas e poderosas entidades do multiverso em que se passam minhas mesas originais. Sua origem é tão antiga quanto o próprio cenário de campanha em que ela pertence. Cuja a lenda será contada agora:
Antes do princípio havia o fim, o vazio, o escuro, o caos. O vazio em sua infinitude e eterna solidão se sentia completo, satisfeito. Mas através da consciência de sua auto existência surgiu o princípio da mente, à criatividade. Do eterno escuro surgiu 3 fortes luzes, grandes lampejos de cor azul, vermelha e verde. As três manifestações de energia cósmica tentaram sobrepujar-se umas às outras, se colidiram incessantemente por incontáveis milênios. Queriam se tornar apenas um de novo, buscavam a solidão em semelhança ao caos. O choque das luzes iluminaram o escuro até o ponto que o seu colapso criou uma energia ainda mais intensa. Uma esfera de luz branca que sobrepujou a luz de todas as outras. Diferente de suas irmãs, a luz branca buscava a ordem. Utilizou de seus poderes para aprisionar as fontes primordiais em receptáculos nobres. A luz vermelha agora residiria dentro de um Rubi, a luz azul se converterá em uma Safira, a luz verde agora era um pedra de Esmeralda. À luz branca apaziguou suas semelhantes, mas havia outra entidade que também necessitava estar em equilíbrio, o vazio; à luz branca reuniu tudo aquilo que havia sobrado de escuridão e a converteu em uma pedra de Ônix. Por fim, sentindo-se satisfeita com seu trabalho, ela se aprisionou em um Diamante.
Da união das 5 jóias de mana surgiu a milagrosa terra nomeada Alundra, uma grande ilha que flutua acima do mar de nuvens, uma terra sem tormentas ou catástrofes. Iluminada pela força e pela vontade da vida. Com o surgimento das espécies racionais, as joias escolheram seus guardiões e lhes passaram seu conhecimento em dobrar a realidade através da magia. Os arquimagos assim surgiram e semearam a paz e a por toda faixa de terra presente.
Mas nem tudo são as mil maravilhas, uma parte da escuridão, que residia no mais profundo abismo, se recusou a fazer parte do equilíbrio cósmico proposto pela iluminação prateada oriunda da luz branca. de sua últimas forças ela materializou um ser, à quem nomeou de Nazarath, a Arquimaga Cinza, a Portadora do Fim, o Crepúsculo da Vida, Semeadora da Discórdia… À dama misteriosa foi criada com o intuito de destruir tudo que as luzes criaram. Assim concluiria à vontade do profundo obscuro e retrocederia tudo de volta ao início, ao fim.
Brabo