Olá, eu estou criando um personagem, mas gostaria de um personagem como menos poder de foco por questões narrativas, se eu usar +2 e +1 de antecedente ou +1 nos cinco atributos da raça humana ou variante, meu personagem ficará forte demais e gosto de campanhas menos épicas e heroicas. Eu pensei no caso de d&d 2024, substituir esses bônus por proficência em uma ferramenta, mas gostaria também de entender a questão de equilíbrio, pois antecedente que escolhi já me dá duas proficiência em ferramentas. Trocar por perícia também poderia ser interessante, mas humano já dá uma e antecedente e classe duas perícias cada. Fora os talentos de origem de antecedente e humano que ainda terei de escolher e vi que tem skilled como recomendada nos livros.
Peço a opinião de vocês para ver se tem regras variantes nos guias dos mestres sobre essas questões e como posso resolver isso.
Eu cheguei a escolher skilled pegando proficiência em, kit de alquimia, kit de caligrafia e ferramentas de joalheiro devido ao humano como orientado na versão de 2024. Só faltou o talento de origem customizado que fiz de criminoso/órfã onde escolhi: kit de alfaiate, culinária, furtividade e prestidigitação) e minha classe mago ficou (arcanismo e e insight). Para o que pensei para a personagem acho que cobri basicamente tudo que queria, com exceção na parte da cura como uso de primeiros socorros. Gostei da sua sugestão em relação a isso, de trocar os bônus iniciais de raça ou de antecedente por um talento ou outra coisa, mas fico pensando no equilíbrio. De qualquer forma obrigado por tudo. Minhas mesas de jogo costumam ser bem conservadoras, até em questão de itens mágicos é um ou dois no máximo e ainda sim itens menores, quando tem.
Olá, obrigado por me responder: o personagem em questão tem Força 10, Destreza 12, Constituição 14, Inteligência 15, Sabedoria 11, Carisma 10. E acho que está bom para mim, não gostaria de deixar mais forte do que já e a classe que vou jogar é mago, sempre joguei estilo old então como nos livros tem estilo baixo de poder como espada e feitiçaria, para mim fica bom do jeito que está. Não sou tão fã de campanhas épicas onde ser forte e dar os melhores combos possíveis pro personagem é algo bem válido. Se eu aumentasse, iria acabar ficando com INT 17 por exemplo e mesmo se aumentasse em outros que são nulos, 10 e 11, não é algo que quero. Se fosse numa mesa de jogo, pegaria quantas perícias ou proficiências numa troca justa de não aumentar? Uma? Duas? O que acha equilibrado e aceitável?
Um resumo dessa bíblia: "Não sei, espero ter ajudado." Brincadeira, não existe nada oficial ou em regras, pelo menos nada que eu me lembro nessa madrugada onde não consigo dormir por causa da gripe, então aqui tem algumas considerações minha sobre o assunto.
Uma questão difícil, já que você esta mexendo no pilar central das regras D&D que são os Atributos, fora que eu não sei qual é a ideia da aventura, dos personagens dos jogadores e suas pontuação de atributos iniciais. Nada nas regras variantes auxilia nessa questão, já que ter um numero menor de atributos desequilibra uma das ideias principais da quinta edição que são os 65% de chance de acerto, então equilíbrio não é uma palavra chave aqui. Outra coisa, o que seria um personagem "forte de mais", combate? Para ser sincero, acredito que você não deveria mexer nos atributos e sim pensar em desfocar os poderes e habilidades do personagem, em vez de centralizar o atributo + classe como geralmente é feito, faça coisas como um mago com força 14 ou um guerreiro com sabedoria alta, mesmo que não vá usa-la em seus poderes centrais, gastar esses pontos assim já trás sensação de um personagem menos heroico.
Agora, ter diversas pericias/ferramentas não é uma questão desequilibrada, principalmente com atributos abaixo do normal, acho um tipo personagem divertido, mas falhar muito por causa de dado é algo bem chato. Pense nos 65% de chance de acerto, o quanto você precisa de bônus e dado para chegar nesse valor. Uma dificuldade 12, que a padrão para níveis baixos, você precisaria de um resultado 7 no dado com um bônus +5 (+3 de atributo e +2 da proficiência em níveis baixos), sendo que esse bônus é o maior usando os valores iniciais dado pelo livro. Se você acha isso poderoso demais em pericias, ajudaria desfocar os atributos colocando os pontos onde não melhorem suas periciais principais, ou trocando esses pontos por outra coisa conversando com o mestre.
Em questão de combate é só não combar atributo + classe, como disse acima ou fazer classes que são boas em descentralizar seus poderes, em vez de um guerreiro com força alta, faça um bardo / artifice faz tudo, duas ótimas classes para descentralizar poder. Só lembre de conversar com seu grupo, sempre legal avisar o que você está fazendo, D&D é um jogo de grupo e talvez eles estejam esperando que você exerça uma função muito bem, mas bem essa é minha opinião no assunto.
Sobre trocar os pontos de atributos, você deveria conversar com o Mestre, tudo os que o livros oferecem como itens mágicos, talentos e benções trazem poder ao personagem em questão de mecânicas, o que você não quer, então talvez informação e conhecimento vindo do Mestre pode ser o melhor para seu personagem, ter um Role Play bem alinhado com o Mestre é um bom exemplo. Dependendo de como for a aventura, coisas como informantes, visões místicas, aliados ajudantes ou outro tipo de auxilio externo podem ser trocas melhores para o personagem em vez de algo mecânico das regras.