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Hildebrando Dantas De Aquino Junior
27 de ago. de 2020
In Contos e Fanfics
Esse conto é uma continuação do conto dos 13 guerreiros, a pedido do meu grupo quando eu mestrava Dragonlance. Eles me pediram para descrever como foi a luta final mencionada no conto. O vilarejo já estava completamente dominado pela Horda e a única resistência que ainda existia eram a dos 13 guerreiros no centro do vilarejo onde guardavam o pequeno templo de paladino. Em uma manobra de guerra estratégica, os 13 guerreiros atraíram o comandante ogre Lanthofaros e seu braço direito para dentro do templo aumentando as chances de matá-lo. No entanto, o serviço deveria ser feito rápido, pois os outros 9 guerreiros estavam fora do templo tentando segurar o máximo possível a grande fúria da horda que tentavam entrar para ajudar seu líder e levar o templo ao chão. Do lado de dentro apenas FRIGIUS, um bárbaro das montanhas geladas de Amesh, TULLASTER, nobre guerreiro de linhagem élfica, MAMUTE, minotauro das terras nômades ao Norte de Istar e WOLFGAR, comandante ergothiano que comandou as tropas de Ergoth na batalha de Gargath. A esses quatros foi conferida a incumbência de derrubar Lanthofaros e seu braço direito, um troll de quatro braços. O grande Troll de quatro braços estava sendo contido por MAMUTE. O minotauro estava tendo muito trabalho com os múltiplos ataques do Troll. MAMUTE movimentava-se estrategicamente entre as pilastras internas do templo, sempre colocando as pilastras protegendo seu flanco esquerdo para tentar anular pelo menos dois braços do Troll. Os outros três guerreiro não estavam tendo melhor sorte. TULLASTER, FRIGIUS e WOLFGAR temiam não conseguir derrotar LANTHOFAROS. O grande comandante ogre era conhecido por ter um golpe central mortífero com sua espada bastarda. Nenhum inimigo que conhecia bem LANTHOFAROS ousava se manter em sua frente, atacando-o sempre pelos flancos. Mas essa estratégia já tinha se mostrado ineficaz para os três guerreiros. Duas investidas já tinham sido feitas e TULLASTER já não tinha mais condições de lutar. LANTHOFAROS já partia para finalizá-lo e FRIGIUS no desespero se colocou a frente para segurar ao máximo o comandante ogre para que TULLASTER pudesse rastejar para longe da luta, atrás de uma pilastra do templo. WOLFGAR também já se encontrava gravemente ferido com um corte na coxa e no ombro e percebera o estilo de luta de LANTHOFAROS que protegia de maneira formidável os flancos do seu corpo, tentando se colocar sempre de frente ao inimigo. Definitivamente, atacar pelos flancos não era a solução. Se tentasse mais uma vez morreria nos ataques cruzados da lâmina bastarda do inimigo. Mas WOLFGAR devia pensar rápido. O barulho das grandes e pesadas portas de madeira do templo se rangendo pelos golpes duros que vem recebendo do lado externo lhe trouxe de volta dos seus pensamentos. Quando retornou a si, FRIGIUS estava gritando de dor acabando de cair de joelhos diante de LANTHOFAROS por causa de um golpe que desceu violentamente em seu tronco. WOLFGAR se lançou diante do próximo ataque do ogre que descia firme em direção a cabeça de FRIGIUS, desviando a trajetória da espada bastarda do ogre com um leve toque de sua espada longa, fazendo a poderosa lâmina de LANTHOFAROS se chocar violentamente contra o chão de mármore do templo. Um bloqueio perfeito! Agora era somente um guerreiro contra o comandante ogre. MAMUTE ainda estava entretido com o grande troll, agora de três braços, e que se rendia aos poderosos ataques do minotauro e sua dança entre as pilastras. WOLFGAR estava frente a frente de LANTHOFAROS. Ambos se estudavam e o comandante ogre já conhecia a fama daquele comandante ergothiano: um humano que ignorava qualquer dor para chegar onde for preciso. Era exatamente isso que WOLFGAR também pensava enquanto o estudava. Percebeu que era muito óbvio atacá-lo pelos flancos. Todos os inimigos de LANTHOFAROS atacavam assim para evitar o seu ataque frontal e portanto LANTHOFAROS já sabia como se defender e contra atacar. "Era óbvio! Eu devia ter pensando nisso antes", pensou Wolfgar. Foi ai que ele percebeu que o ponto fraco do inimigo estava exatamente em seu ponto mais forte, o ataque frontal. Sabia que LANTHOFAROS só podia executar um ataque frontal poderoso deixando aberta sua guarda exatamente no mesmo ponto, ou seja, na parte frontal do abdômen. Um golpe ali seria fatal. Era pela frente que devia atacar. Com certeza seria golpeado em seguida pelo ataque mortal do ogre, mas se tivesse um pouco de sorte poderia resistir aos ferimentos e definir o combate com um golpe certeiro. Só não poderia deixar LANTHOFAROS saber que ele descobrira o caminho. Assim, WOLFGAR o atacou mais uma vez pelos flancos dando entender que perderia sua vida insistindo por ali. Por conta disso, recebeu um novo ferimento no ombro e teve seu nariz quebrado por um soco de LANTHOFAROS dado com a empunhadura da espada, fazendo-o dar dois passos para trás. Era agora, não podia esperar mais tempo, não teria energia suficiente para agüentar mais uma seqüência de ataques. Fingindo que daria um passo lateral para procurar os flancos novamente, WOLFGAR projetou rapidamente a frente do comandante ogre, surpreendendo o grande ogre e fazendo-o perder milésimos preciosos de segundo para levantar sua espada bastarda, o que o colocou na defensiva dando uma série de bloqueios contra as inúmeras investidas de WOLFGAR. WOLFGAR buscava não dar folga a LANTHOFAROS para que ele não pudesse ter tempo de pensar e só defender, assim ele apostava que a primeira coisa que o grande ogre faria quando tivesse um suspiro era projetar seu ataque. Assim WOLFGAR apostou, cessando propositadamente, por poucos segundos, a seqüência de ataques que efetuava contra LANTHOFAROS. Ele sabia que o ogre era um guerreiro extremamente competente para aproveitar essa pausa imperceptível entre um ataque e outro para tomar a iniciativa e a ofensiva. A isca deu certo. LANTHOFAROS interrompeu os sucessivos ataques de WOLFGAR e começou a contragolpear incansavelmente. WOLFGAR esperava que o grande ogre fosse soltar seu golpe mortal que abria a sua guarda, mas LANTHOFAROS veio numa seqüência de golpes desconcertantes e cruzados projetando WOLFGAR de encontro uma pilastra, explicando na prática o porque que seus inimigos evitavam ficar à sua frente, mas a seqüência de golpes foram surpreendentemente defendidos por WOLFGAR, com sucessivos bloqueios como se por reflexo divino. Logo em seqüência, com o objetivo de finalizar o combate, LANTHOFAROS desferiu seu golpe mortal, um corte frontal que descia direto no tronco do inimigo com todo o peso do corpo do corpulento ogre, impossível de defender em face dos sucessivos ataques anteriores que desorientam o adversário. Mas WOLFGAR conseguiria defender, porém, decidiu atacar. Era a sua chance. Como uma cobra dando o bote em sua presa, ele movimentou-se rápido empunhando sua espada a frente, que acabara de passar para a mão esquerda, para estocar o abdômen de LANTHOFAROS. Nesse momento, sentiu a lâmina fria da espada bastarda rasgar seu ombro direito, dilacerando sua carne e trazendo-lhe uma onda de dor que se alastrou imediatamente por todo o corpo. Ignorando a dor para chegar aonde era preciso, WOLFGAR manteve firme sua empunhadura esquerda terminando o seu golpe ao mesmo tempo que o som ao seu redor ficava cada vez mais distante. Olhando com dificuldade para baixo, pode ver o cabo de sua espada longa enterrado por completo no abdômen de LANTHOFAROS. Ele o havia empalado. O corpo do grande ogre pesou em cima dele e o derrubou para trás. Caído quase inconsciente, ainda conseguiu ver MAMUTE o chamando, com a voz cada vez mais fraca. O grande minotauro olhou para trás repentinamente com o estrondo vindo da entrada do templo. Com os olhos quase fechando, WOLFGAR acompanhou o chão até a entrada do templo apenas para ver, pela última vez, a grande e pesada porta dupla sendo derrubada pelo exército da horda. "Quando os heróis caem, no amor ou na guerra, eles vivem para sempre.", Kiri Jolith.
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Hildebrando Dantas De Aquino Junior
27 de ago. de 2020
In Contos e Fanfics
A história desses grandes homens ocorreu há muito tempo atrás, e por muitos, já foi a tempo esquecida com a passagem dos anos. Poucos são os sábios que ainda guardam este conto, e somente àqueles agraciados pelos deuses algum dia ouvirá falar dos 13 guerreiros. Talvez em algum pequeno vilarejo nos cantos remotos de Ansalon, ou por alguma criatura encantada, como elfos e dragões, que possuem a benção da imortalidade e viveram para presenciar os feitos destes homens. Cerca de 2.500 anos antes do Cataclismo, Ansalon não tinha nada de parecido com o mundo que conhecemos hoje. Enquanto as pessoas de hoje vivem numa certa paz e tranqüilidade, as pessoas daquela época agradeciam aos deuses caso sobrevivessem por mais um dia devido as guerras constantes por território entre diversas raças. Os lados dessas guerras não eram identificados apenas como “bem” e “mal”, mas sim por “humanos”, “ogres”, “minotauros”, “elfos” e “anões”. O mundo tinha sido transformado radicalmente com a passagem da pedra de Gargath e muitas raças passaram a existir sem possuírem um território específico, o que provocou uma onda de caos sobre Ansalon. Foi nesse período que os 13 guerreiros viveram, protegendo pessoas indefesas e vilarejos que eram atacados por hordas inteiras que reivindicavam pedaços de terra. Naquela época alguns dos guerreiros também foram afetados pela pedra de Gargath, e tinham sido transformados em elfos, anões e até minotauros. Num primeiro momento, cada um ajudava sua respectiva raça até que eles tivessem um território definido sem qualquer ameaça. O mundo assim foi se adaptando diante da grande transformação que ocorreu e uma nova geografia de reinos e nações foi surgindo. No entanto, existia também a grande Horda de humanóides, comandada por Ogres e Trolls, que aproveitaram o momento histórico para atacar todos os reinos tentando adquirir o máximo de território possível. Eles aproveitaram que os reinos até então conhecidos, tinham sido praticamente “divididos” pela pedra de Gargath e usufruíram dessa desunião. Muitas nações foram dizimadas pela Horda que chegaram a conquistar toda a metade leste do continente de Ansalon. Mas o império expandido da Horda encontrou seu fim quando as fronteiras pareciam estar definidas. Como já dito, a Horda tinha conquistado toda a metade leste de Ansalon, com exceção de um pequeno vilarejo humano que hoje não mais existe, mas estaria situado na região montanhosa de Khur, centro leste de Ansalon. O pequeno vilarejo agüentou com muito sacrifício o ataque constante da Horda. Seus guerreiros conseguiram segurar a Horda com tanta eficácia, que o grande comandante da Horda, o ogre Lanthofaros preferiu continuar sua expansão para o oeste, fechando um cerco no vilarejo, e deixando sua conquista para mais tarde, quando estiver definido a fronteira de seu reino. Certamente, o vilarejo estaria enfraquecido e os feridos não agüentariam, pois não havia como buscar medicamentos e suprimentos fora do vilarejo, devido o cerco da Horda. Realmente o comandante Ogre planejara certo sua conquista, mas não esperava que o pequeno vilarejo conseguiria ajuda externa, até porque Lanthofaros sabia que todos os outros reinos do Oeste estavam enfraquecidos com a briga por território e preocupavam-se apenas em solidificar suas fronteiras. Lanthofaros estaria totalmente certo em suas conclusões senão fosse por 13 guerreiros até então desconhecidos. A pequena vila ao se deparar com o cerco e perceber que o seu fim era questão de tempo, não teve outra escolha do que enviar nove mensageiros para o oeste a fim de tentar pedir ajuda. O perigo era grande, pois os mensageiros antes de chegar aos reinos do oeste deveriam passar despercebidos pelos exércitos da Horda. Infelizmente, três deles encontraram sua morte nas mãos de Ogres e Trolls enquanto os outros, alguns feridos, conseguiram levar o pedido de ajuda para os reinos a oeste. Mesmo assim, dois outros morreram pelos ferimentos quando chegaram ao seu destino. Mas o sacrifício não teve qualquer reconhecimento no primeiro momento. Por todos os reinos que os mensageiros passaram nenhum se dispôs a oferecer ajuda. Muitos se sensibilizaram, mas se colocaram na posição de inúteis diante da situação, lamentando o fato de não poder fazer nada. Assim, os quatro mensageiros sobreviventes, tomaram o seu caminho de volta sem ter coragem de levar a triste notícia do fracasso de sua jornada. Foi nesse retorno árduo que os Deuses sorriram para os mensageiros, de um a um, enquanto eles cruzavam os reinos de volta ao leste, foram encontrando nobres guerreiros que ouviram falar de seu pedido de ajuda e gostariam de se juntarem a esta jornada. Claro que nem todos sabiam da missão dos mensageiros e foram colocados frente a frente meramente ao acaso, ou por estarem perdidos no meio das montanhas ou por terem sido ajudado pelos mensageiros quando tinha acabado de perder o seu cavalo por um ataque inesperado de um pequeno grupo da Horda. Mas foi assim, que ao chegar nas fronteiras da Horda, os mensageiros conseguiram recrutar nove guerreiros. Apesar de estarem felizes com a ajuda desses homens, sabiam que não era o suficiente, e se esses guerreiros continuassem com eles a partir deste ponto, infiltrando-se para dentro das linhas inimigas até o vilarejo, com certeza não teriam mais como voltar atrás. Os mensageiros conversaram entre eles e perceberam que estariam levando esses nobres homens para a morte certa e pediram para ficar. Um dos mensageiros disse exatamente assim: “A morte dentro dessas terras é certa. Não há nada que possam fazer. Por favor, vão embora e deixe-nos com nossa obrigação. Morreremos com dignidade, mas não quero me responsabilizar por mais nove vidas. Se eu tivesse certeza que teríamos chances de vitória arriscaríamos a vida de vocês. Mas vocês são apenas nove.” Foi ai que um dos nove guerreiros respondeu aos mensageiros: “Você esta com a vista cansada meu amigo. Não somos nove, somos treze!” Logo em seguida, os noves guerreiros adentraram as linhas inimigas deixando os quatro mensageiros parados e perplexos. Os mensageiros olharam ao redor e perceberam que o guerreiro em sua fala tinha incluído todos ali, inclusive eles mesmos. Não acreditaram no que viram e naquele momento perceberam que não tinham recrutado qualquer um, mas sim grandes homens com atitude de reis. Naquele momento, o sol estava nascendo ao leste e um dos mensageiros percebeu que a sombra dos guerreiros era bem maior do que aparentava ser. Perdidos em suas reflexões, os mensageiros se apressaram apertando o passo para se juntar aos guerreiros a frente, formando agora, não mais nove, mas sim, treze guerreiros! Assim é a lenda dos 13 guerreiros, pois o final do conto é irrelevante nesta história. Mas vale lembrar que o vilarejo foi conquistado pela Horda. Na grande batalha que veio em seguida, os 13 guerreiros lutaram bravamente e deram suas vidas para defender aquela pequena vila. O comandante Ogre Lanthofaros e sua infantaria participaram pessoalmente dessa batalha, para ter o prazer de concluir com maestria sua obra prima, que era a construção de um grande reino da Horda, e esse foi seu único e principal erro. O pequeno vilarejo da região de Khur não tinha como segurar as forças da Horda, mas com o comandante de toda a Horda pessoalmente em batalha, os 13 guerreiros saberiam que poderiam desestabilizar por inteiro o reinado de Lanthofaros, apenas o matando. E foi assim que aconteceu, Lanthofaros foi morto, bem como os principais guerreiros de sua infantaria, incluindo um Troll de quatro braços igualmente temido e braço direito de Lanthofaros. Infelizmente os treze guerreiros não conseguiram conter a fúria de toda a infantaria e sucumbiram logo em seguida, mas o ato de bravura desses homens conjuntamente com a proeza de eliminar o líder do inimigo, desestabilizou a Horda por inteiro. Em duas semanas a notícia se espalhou pela horda e centenas de pretendentes a novo líder apareceram dividindo a Horda e enfraquecendo-a. Em pouco tempo a Horda já não era mais um grande reino que ocupava todo o leste de Ansalon, mas apenas um punhado de hordas menores que lutavam entre si e se enfraqueciam cada vez mais. Ao mesmo tempo, o ato de heroísmo e bravura destes 13 guerreiros também ecoaram nos reinos a Oeste inflamando a alma de outros heróis e exércitos que começaram a se opor contra a Horda e passaram a reconquistar as terras ao leste, de pouco em pouco, enquanto os humanóides se matavam entre eles mesmos. A Horda foi extinta, sobrando pequenos focos em cantos remotos de Ansalon, enquanto os 13 guerreiros continuaram vivos dentro do coração de cada morador da pequena vila em Khur, tornando-se inclusive, imortais na memória de qualquer habitante de Ansalon naquela época. FIM
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Hildebrando Dantas De Aquino Junior
25 de ago. de 2020
In Contos e Fanfics
Este é o início da história de um personagem que joguei no cenário de Forgotten Realms. Trata-se de um humano ladino que possuía uma desvantagem forte para a sua "profissão". Ele tinha azar! Espero que gostem da história...
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Hildebrando Dantas De Aquino Junior

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