Asas da Fé: Os Alados de Zorath
“Os seus olhos brilhavam como o mais profundo fogo estelar, Seus 3 pares de asas brandiam os fortes ventos que moldaram Zorath, com suas próprias mãos formaram as primeiras montanhas de Inastrim. Sua pele de cor azul pálida, seus cabelos podendo ser brancos como a neve, escuros como à noite, uma brasa escarlate que dançava sobre suas cabeças, seus corpos formosos e invejáveis. Os braços direitos dos Deuses, me pergunto como eles desapareceram.”
-Palavras de Luminy, o pesquisador de Brokenhil.
As palavras mencionadas acima são referentes à uma lenda. Um conto ancestral quase perdido, são poucos os xamãs e pesquisadores que contam as histórias do mais poderoso e misterioso povo que habitou abaixo dos 7 luas.
Os Antigos Alados, criados pelo panteão original para auxiliar na criação da Roda Cósmica, principalmente na fortificação do plano material. Outra de suas funções era a batalha. A Guerra de Lacxus, os contos que formam o prelúdio do multiverso, à alvorada anterior à 1° Era. As legiões de asas de fogo, sedentos de justiça e apreciadores da existência. Após a vitória e a fragmentação do grande primordial, foi entregue aos Deuses o direito da criação.
Como recompensa de seus esforços contínuos, os Alados foram considerados dignos de viver entre os mortais. É dito que sua descendência teria gerado todos os celestiais e seres feéricos. Com o passar dos séculos sua influência foi diminuindo, exemplares de sua raça tão pura foram ficando cada vez mais raros. Assim se manteve até o estopim da 4° Era, aberrações dos planos esquecidos tentaram tomar a força deste mundo tão rico em vida e diversidade. Os povos rogaram aos céus para que os Alados retornassem, mas não houve nenhuma resposta.
A perdição era iminente, até que as feras cobertas por escamas, armadas com garras e presas afiadas, um grande par de asas emergiram da terra. Dragões, foram despertados de sua hibernação e tomaram a frente na luta contra o mal invasor. Com o tempo o Conselho Dracônico tomou as rédeas dos povos, com o tempo seus antecessores foram quase que completamente esquecidos. Assim que os grandes lordes que remediavam entre o divino e o mortal desapareceram.